Ode ao Hipócrita
Ele bate no peito: sou cidadão!
Chora, grita, protesta!
A corrupção, diz que detesta.
Diz ser reto, justo, complacente
Diz sentir a dor que o povo sente.
De heróicos atos diz ser capaz
Em prol de um mundo de paz
Diz ser a voz dos oprimidos
Trazendo nas costas os castigos,
Os cáusticos, as correntes
E ser conformado e contente:
Nasceu para carregar dores
Despertar o povo dos torpores
Ser a voz, os pés, as mãos
Desta desventurada nação.
Ele diz!
No entanto, sua ação não condiz
E fica o dito pelo não dito
Pois em discurso sem ação
EU NÃO ACREDITO!
Anna Liz
Enviado por Anna Liz em 10/06/2010
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